quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

CRÔNICA: Escrever, escrever e escrever - Mas acima de tudo, ler

"Writing", ~someGIRL2B
Minha professora de Literatura Inglesa é cronista. Em um dos milhões de vezes em que ela contou sua trajetória da graduação ao doutorado - passando pelos Estados Unidos e Inglaterra, tendo mandado milhares de cartas quilométricas para seus entes queridos (modo como ela descobriu e desenvolveu o gosto pela escrita), tornando-se mais tarde cronista do principal jornal do estado e hoje, professora universitária também - ela disse que “ninguém começa escrevendo textos canônicos, não! Todo mundo começa escrevendo é bobagem mesmo, coisas do dia-a-dia, diários, cartas, etc.”

Sinceramente eu gostaria muito de um dia poder viver somente de escrever. Escrever ficção é uma delícia - isso eu digo e Virginia Woolf confirma em seu ensaio Professions for Women: “Ainda é estranho que não haja nada no mundo tão delicioso quanto contar histórias”. Mas aí é que entra o que minha professora comentou: escrever é possível, mas a partir de que ponto é preciso?

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