domingo, 18 de agosto de 2013

Shingeki no Kyojin (Attack on Titan): Reflexão



Uma coisa que tem me dado muito prazer ultimamente é assistir Shingeki no Kyojin. É muito bom aguardar a semana passar para, no sábado à noite ou no domingo de manhã, me juntar a várias pessoas no mundo com o intuito de acompanhar uma coisa tão emocionante quanto essa série!

Ontem mesmo quando estava assistindo o episódio 19 (de 25), eu pude sentir a emoção de estar – mesmo sozinho no quarto – em meio a milhares de pessoas vendo a luta insana dos humanos contra os titãs. Isso tudo já é muito bom, mas uma maneira ainda melhor de se aproveitar qualquer história é refletindo. Nesse caso, eu proponho os seguintes questionamentos: “quem ou o quê são os titãs da sua vida? Quais são as suas muralhas? O que você está fazendo para se libertar?”

Vejo os titãs como aquelas dificuldades enormes e assustadoras, mas que não são invencíveis. Lembro-me dos problemas que não se pode enfrentar sozinho nem na base do impulso. Eles têm um calcanhar de aquiles! Na verdade, uma "nuca"!



As muralhas são um elemento paradoxal para os personagens, que se encontram divididos entre aqueles que as vêem como uma proteção (a grande maioria) e aqueles que as vêem como um limite. Todos temos nossas muralhas, e não cabe a ninguém além de nós mesmos decidir qual seu verdadeiro papel. E digo mais: as muralhas mais altas são as psicológicas.



A despeito do banho de sangue que pode assustar alguns, valores como coragem, sabedoria, determinação e força são explorados em seus limites. Mas na minha opinião, nada disso é tão marcante no enredo quanto os sacrifícios. Para que se consiga algo, é necessário que haja sacrifícios, isso todo mundo sabe. Mas o que SNK acrescenta a esse pensamento é que deve-se honrar aquilo e/ou aqueles que deixamos para trás na busca por algo maior.