segunda-feira, 14 de abril de 2014

E a vida [acadêmica] continua!



Numa manhã dessas de volta à universidade, início de período, eu me deparo com tudo, menos animação. Isso mesmo: sem os feras, trote, ou os grupinhos perdidos que eles formam, aquele lugar adquiriu um ar de mausoléu. Mas mesmo num cemitério há flores. Há os velhos amigos, entre mortos e feridos (estando eu na segunda categoria), sempre que reacendem-se cigarros e conversas pra lá de frutíferas e filosóficas - um apelido carinhoso para "viajosas", nas quais pontos de vista são expostos em debates calorosos demais e acadêmicos de menos. Uma delícia com café. Somos todos jovens e achamos nossos fardos pesados demais, mas queremos demonstrar que os carregamos muito bem. Há maneiras bem especiais para lidar com eles.

Na sala de aula, respostas que, apesar de bem conhecidas teimam em sair diante da falta de empolgação evidente dos mestres - fator agravado pela consciência de estarmos numa segunda-feira.

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